sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Violência Escolar

Escolas viram palco de violência entre estudantes; ações envolvem até armas de fogo
Alunos usam celulares para registrar confrontos e divulgar pela internet
Do Jornal da Record
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Um lugar que deveria ser sinônimo de busca pelo conhecimento e segurança está se tornando cenário para cenas de violência. Escolas em diversas regiões do País se transformam em palco para brigas entre estudantes.

A internet e as câmeras de celulares se transformaram em ferramentas de fomento e de divulgação de confronto entre adolescentes. Com os telefones, os estudantes registram as brigas e usam portais de vídeos para divulgar as cenas captadas. Armas de fogo já aparecem em pelo menos três casos recentes.

Um dos alunos entrevistados pela reportagem do 
Jornal da Record informou ter visto uma briga dentro da escola em que um dos envolvidos portava um soco inglês. Segundo o adolescente, que teve a identidade preservada, o rapaz quebrou o nariz do colega, que teve de ser levado ao hospital.

Em uma escola do interior da Bahia, uma brincadeira normal entre estudantes deixou sequelas. Um dos garotos, de apenas 11 anos, escreveu o nome de um colega no caderno de uma menina da classe.

A reação do colega nocauteou o menino. Ele foi atingido no rosto por um soco. A pancada deslocou o maxilar e o deixou desacordado. Ele teve de passar por duas cirurgias, perdeu quatro kg e ficou afastado da escola.
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Em Minas Gerais, um estudante que se disse alvo de bullying decidiu por um fim às brincaderas. A atitude poderia ter causado uma tragédia. Ele decidiu levar a arma do pai à escola para assustar um dos colegas, que o incomodava mais que os outro.

Ele aguardou por alguns minutos, em um corredor, a chegada do colega. Ao vê-lo, fez o disparo. Imagens registradas pela câmera de segurança da escola mostram os colegas tentando fugir do alcance do aluno.

A cena se repetiu em uma escola de Lauro de Freitas, na Bahia. Por volta das 7h, a vítima conversava com uma funcionária da escola próximo à entrada, quando um colega tirou uma arma da mochila e fez cinco disparos. O baleado foi socorrido às pressas. O pai da vítima, Elísio Jesus da Cruz, ficou indignado.

— Me sinto inseguro. Onde esse garoto arrumou essa arma? O meu não conseguiria. Nem tenho arma em casa.

O problema não atinge apenas escolas da rede pública. 
Um estudante também usou uma arma de fogo para, segundo ele, se proteger da agressão de colegas.

Com apenas 13 anos, o menino atirou contra o peito de um colega dois anos mais velho dentro do banheiro do colégio. A vítima foi levada em estado grave para um hospital na capital do Estado.

Na delegacia, 
o adolescente que fez o disparo disse que levou a arma, que era do pai, para se defender, mas afirmou que o tiro foi acidental.

O pai do menino, preso por porte ilgal de armas, disse que nunca havia usado o revóver, que mantinha em um guarda-roupa.

Quando professores viram alvo

Uma estudante ouvida pela reportagem do JR disse já ter presenciado alunos tentando agredir professores. Enquanto alguns ofendem, outros utilizam livros como arma. A violência fez com que o quadro de professores registrasse ausências.

— A gente já perdeu alguns professores aqui da escola exatamente por causa disso.

Richard Araújo, coordenador da Apeoesp (Sindicato dos Professores de Ensino do Estado de São Paulo) de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, informa que professores estão desistindo de lecionar por conta do salário e das condições apresentadas.

Para a psicopedagoga Maria Irene Maluf, o cenário alimenta a si mesmo a partir dos atos de violência assistidos pelos alunos. E o mais preocupante, na visão da especialista, é a falta de perspectiva de um fim para a situação.

— Isso é um palco que vai se movimentando. Aquele que no momento assiste [ a violência], amanhã pratica. O que hoje é vítima, amanhã pode ser o agressor e depois amanhã, ele pode ser o assistente. O problema disso é que no momento em que começa esse teatro, que é um teatro muito maldoso, a gente não sabe onde vai parar.


Fonte:  R 7 Notícias Página Inicial/Notícias/Educação/Notícias
                 Publicado em 28/08/2013 às 00h30:


Carolina De Abreu Machado   Matrícula 14112080079

Violência Escolar

Defina essa charge em uma palavra:


TRIO: Sâmela Martins / Gabrielle Rangel / Elaine Amaro

                                  Professores exaustos

 “Esta percentagem fica um pouco acima dos números habituais registados nos outros países, que rondam os 15 e os 25%”, sublinhou a psicóloga clínica e investigadora do ISPA responsável pela coordenação do estudo, Ivone Patrão. A maior parte dos docentes em burnout são mais velhos, têm um vínculo à função pública e dão aulas no ensino secundário, acrescentou a responsável, explicando que a média de idades dos inquiridos é de 49 anos. O estudo hoje divulgado revela ainda que existem entre 20 a 25% de docentes que sofrem de stress, ansiedade e depressão. “O bem-estar dos professores é considerado essencial para o sucesso de todo o projeto educativo. Tendo em conta todas as mudanças sociais e políticas, o burnout começa a ser um problema social de extrema relevância”, sublinhou a especialista, lembrando que este problema representa exaustão emocional e falta de realização profissional.

                                 Risco para a relação com alunos

A psicóloga salienta o facto de todos estes docentes estarem no ativo quando responderam ao inquérito, o que representa um risco muito elevado com a relação que se estabelece com os alunos e com a aprendizagem. O burnout afeta não só o professor, mas também o contexto educacional, uma vez que o mal-estar sentido pode originar problemas de saúde, perda de motivação, irritabilidade, aumento dos níveis de absentismo e abandono da profissão, o que pode interferir na realização de objetivos pedagógicos. estes professores “não se sentem satisfeitos com o seu trabalho nem com o sistema educativo tal como ele estava quando foram inquiridos”. Para a especialista, falta formação continua e oferta formativa que permita aos docentes ter ferramentas para saber como lidar com situações de conflito em sala de aula. Segundo a investigadora, estes professores “não se sentem satisfeitos com o seu trabalho nem com o sistema educativo tal como ele estava quando foram inquiridos”. O estudo foi feito numa altura em que se registaram algumas mudanças tais como a avaliação de professores, o aumento de alunos por sala de aula ou o aumento da idade de reforma. Ivone Patrão sublinha que os resultados do estudo não são representativos da realidade que se vive entre os docente, mas pela sua experiência clinica “é possível perceber que o burnout é uma prática constante”. O estudo será apresentado hoje na Assembleia da República, durante a conferência levada a cabo pela Federação Nacional de Professores (FENPROF), que assim pretende denunciar este problema, apontando causas e consequências e apresentando propostas para a sua resolução.
 
referencia:
 
 https://www.dinheirovivo.pt/carreiras/estudo-30-dos-professores-sofrem-burnout/
 
Trio Simone Franciny, Marcio Luiz e Marcia Leandrs

                                    Síndrome de Burnout



     Mais de 30% dos docentes da rede pública sofrem com o desenvolvimento dessa síndrome da desistência simbólica do educador. Muitas vezes o que causa esse esgotamento físico são as condições de trabalho, falta de apoio da unidade escolar, a falta de apoio dos responsáveis, as longas jornadas de trabalho,tudo isso leva odocente a desenvolver burnout.
    Para que o educador não desenvolva essa doença é necessário que adote medidas preventivas para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, como: transformar a escola em um contexto saudável, enfatizar a promoção de valores humanos no ambiente de trabalho , porem de nada adiantaria se a escola não fizer a sua parte é necessário que os gestores d unidade escolar invista na qualificação, reconhecendo as qualidades de cada profissional para que só assim os professores não venham a desenvolver essa doença que afeta os docentes fazendo com que queiram mais lecionar.

Referencia:


http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/?p=283

Trio: Marcia Leandra, Marcio Luiz e Simone Franciny
                   
                                                Fonte: por Genildo para o Humor Político


O quê está gerando tanta violência? Rousseau afirmava que os homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que os transforma. De fato, nenhum ser humano nasce violento, ou criminoso, o seu destino não está traçado após a nascença. Os seus comportamentos são fruto do ambiente que são expostos. 

Numa sociedade tecnológica, consumista e competitiva, que valoriza a aquisição de bens de qualquer forma, que só dá oportunidades para os que já possuem algo, o comportamento desses jovens poderá ser considerado como adaptativo. Porém, não adianta tratar um sintoma sem primeiramente investigar a sua causa. É muito fácil rotular os atores de violência de desequilibrados, de maus, de desestruturados e não fazer nada para alterar estes comportamentos.

fonte: por maria fernanda

Fonte: portal do professor


referências bibliográficas
Violência nas escolas públicas- disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/36867/a-violencia-nas-escolas-publicas> Acesso em: 14/10/2016.

Aluna: Paula Carolina   matrícula: 14112080316 
Um desafio e tanto para o pedagogo junto a comunidade escolar: Bullying: Eu sofri.

             Sei que muito se fala em Bullying hoje em dia e o quanto é traumatizante para as pessoas que sofrem e é muito bom que seja assim.Vou aqui fazer um relato de tudo que passei quando tinha por volta de dez anos. Por diversos problemas de ordem familiar fui morar em uma cidade do interior de Minas Gerais que por sinal era bem aconchegante e bem diferente do Rio de Janeiro. Logo fui matriculada numa escola (gente só lembrando era na década de 80) para continuar meus estudos. A escola era antiga e sua arquitetura logo me encantou porque era bem diferente dos prédios que eu estava acostumada na grande cidade do Rio de Janeiro. Logo na primeira reunião de pais no início do ano a professora avisou que se houvesse indisciplina ela corrigiria com a vara. Todos os pais concordaram falando que ela era a segunda mãe dos alunos na escola. Minha mãe ao ser indagada do que achava e sem está acostumada com esse método tratou de afirmar que se isso acontecesse comigo ela deixaria de ser professora de acordo com a lei recente do país. Tornei-me a melhorar amiga da professora diga de passagem. Mas isso me custou caro. Ao começar as aulas rapidamente senti a indiferença dos alunos. Exatamente como mostra a imagem acima. Porém isso inicialmente não me afetou. O tempo foi passando e me tornei o saco de pancada da escola. Todos os dias uma surra no banheiro da escola; na sala de aula quando a professora se ausentava por algum motivo e na rua quando faziam uma roda ao meu redor. Eu simplesmente apanhava e nada falava e nada fazia. Acho que fui uma criança muito generosa porque quem comandava as sessões morava do lado da minha casa e brincava comigo todos os dias fora da escola. O tempo passou e as agressões saíram do muro da escola e eu passei a ouvir insulto cada vez que passava pela rua da cidade sozinha (Simplesmente porque era de outro estado). Sabiam que eu não gostava de ouvir: "Sou carioca da gema, carioca da gema do ovo". E toda vez cantavam assim pra toda cidade ouvir. Era triste. Humilhante. No inicio eu brigava (Com palavras e gritos); depois percebi que era pior e fingia não escutar. Mas era chato. Lembro que um dia fui empurrada no chão do banheiro por um grupo e o galo cresceu e ficou ali por longo tempo mesmo assim nada falei nem na escola e nem em casa.                                    Como tudo isso acabou? Com o politicamente incorreto nos dias de hoje. No que daria hoje no mínimo um processo. Uma vizinha passou e viu-me apanhando no meio da rua na famosa rodinha. Contou a minha mãe que trabalha em uma rua próximo a escola que também poderia ser usado como caminho por mim embora mais longe. No dia seguinte fui orientada a mudar o caminho e parar em frente ao trabalho dela que já estava escondida atrás de uma árvore. Quando parei as agressões verbais começaram e minha mãe ouvia tudo de coração apertado, mas quieta com somente uma árvore estivesse ali indiferente. me empurraram na grade da casa e a mão subiu para começar a sessão de tortura e espancamento e vupt! Eis que a mão de minha mãe a para no ar. Os outros correram desesperadamente, mas a tempo de ouvir da próxima vez bato em todos vocês. A menina minha vizinha gritou: "_Falo com a minha mãe. minha mãe retrucou:” Bato nela também você duvida?" Parei de apanhar a partir daquele dia mas ainda tive que conviver com a música da cidade por um bom tempo; porém já não me afetava mais tinha a segurança da minha mãe. A atenção da professora que inclusive me abrigava em sua casa quando estava sozinha pela manhã (isso gerou outros problemas mais isso já é outra matéria). O apoio da diretora da escola embora em nível bem menor. E os filhos do médico que minha mãe trabalhava que por aquela época também frequentavam a escola pública.  
          E aonde se encaixa o pedagogo nesta história toda? Eu respondo: Isso é uma das funções dele no ambiente escolar. Identificar o problema e unir a comunidade ( diretora, professores, funcionários, alunos e pais) com a finalidade de instruir, fazer projeto e mostrar pra todos tudo que causa essa prática. E juntos eliminar essa prática de uma vez por toda do ambiente escolar. Não é uma pessoa como uma mãe que precisa encarar esse problema somos todos porque a marca ultrapassa o muro da escola e entranha na sociedade causando malefícios a todos é só voltar um pouco no tempo e lembrar-se do massacre da escola de Realengo.

 Equipe: Carla Cristina de Paula, Leonardo Barbosa e Tais Rodrigues.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

É preciso relaxar, fazer atividades físicas e esportes que lhe de satisfação, não deixar que a pressão nos variados ambientes de trabalho tirem sua alegria de viver.

Trio: Aline Thompson, Érica Ramos e Vivian Leal.

                    Esta publicação, disponibilizada em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001339/133967por.pdf, consiste em um resumo do livro "VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS", lançado pela Representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência (UNESCO) no Brasil.
       As autoras Mirian Abramovay e Maria das Graças Rua, nas páginas 35 e 36, falam sobre as punições nas escolas, que vêm sofrendo descredibilidade devido às promessas ditas e nunca se chegam as vias de fato.
        Tratamentos diferenciados fazem com que alunos se revoltem contra a direção da escola, pois o abuso de poder faz com que certos estudantes pratiquem algum tipo de rebeldia. A escola deve ser neutra, tratando todos os alunos igualmente e procurando fazer as punições cabíveis e coerentes para o seu bom funcionamento.

Grupo: Aracy Santos, Cristiane Martins e Maria Cecília Paixão.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

SÍNDROME DE BURNOUT

            Ser professor, principalmente na rede pública de ensino, tem sido uma tarefa cada vez mais difícil. Se não bastasse a desvalorização, a violência dentro e fora da sala de aula, a falta de interesse dos alunos e as péssimas condições de trabalho, o professor ainda sofre com os resultados de sua rotina exaustiva: problemas físicos e psicológicos. Entre eles está a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse crônicos. Não são apenas os professores que sofrem com esse mal, mas também outros profissionais da área da educação, saúde, assistência social, entre outros. O risco é ainda maior em profissionais com dupla jornada de trabalho, como por exemplo, professores que também atuam na área de gestão.
            O sintoma típico desse distúrbio é a sensação de esgotamento físico e emocional que pode causar agressividade, mudanças bruscas de humor, depressão, pessimismo. Enxaqueca, pressão alta, insônia, dores musculares podem estar associadas a essa síndrome.
O diagnóstico leva em conta o histórico do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. O tratamento pode ser feito com o uso de antidepressivos e psicoterapia, e até mesmo, com atividade física e exercícios de relaxamento.
Abaixo está uma entrevista feita por Nayaro Spessato para o site O DIÁRIO com a professora Soraia Nunes Marques, escritora de um livro sobre a Síndrome de Burnout, contando suas experiências e algumas coisas sobre o livro.

ENTREVISTA: PROFESSORA ESCREVE LIVRO SOBRE A SÍNDROME DE BURNOUT



1.      O DIÁRIO NA ESCOLA: De onde surgiu o interesse pela pesquisa sobre o mal-estar docente?
Soraia Nunes Marques: Grande parte deste trabalho teve origem na disciplina de Prática de Ensino, do curso de Pedagogia, durante a fase de estágio nas escolas. Durante as minhas observações um fato me chamou a atenção. Percebi em alguns professores certa apatia em relação ao fazer pedagógico. Entravam na sala de aula, aplicavam a atividade e se afastavam apressados, como se quisessem fugir dali. Este tipo de atitude me incomodou e me fez perguntar se a vida profissional que eu aspirava, seria “aquilo” que eu estava presenciando.

2.      O DIÁRIO NA ESCOLA: A sua pesquisa resultou na produção de um livro. Quais os principais aspectos abordados na obra?
Soraia Nunes Marques: Na primeira seção é possível ver uma retomada histórica sobre o conceito de felicidade, desde a antiguidade até os dias atuais. No capítulo seguinte há uma discussão sobre o dia-a-dia do professor focalizando a síndrome de Burnout como expressão do mal-estar docente. Em seguida, comento sobre a relação entre a saúde do educador e suas emoções. Por último, procuro definir conceitos e propor ao docente a posse do conhecimento para que possa ter uma visão crítica e reflexiva de si mesmo e do mundo em que vive. Destacando que a alegria no trabalho não é dádiva dos céus, esta exige esforço, coragem e dedicação.

3.      O DIÁRIO NA ESCOLA: Nas palestras que realizou sobre o tema de seu livro, como foi a participação dos professores?
Soraia Nunes Marques: Costumo questioná-los se são felizes, neste momento eles respondem que como pessoas, o são, mas como professores não têm condições de o serem. É como se fossem duas vidas e uma não tivesse conexão com a outra. Pessoas fragmentadas, numa sociedade dividida, profissionais que durante a formação aprenderam conteúdos incomunicáveis apresentados por professores especialistas. Estes fatores me inspiram a continuar meu trabalho, na esperança de que com educadores mais satisfeitos, menos frustrados e mais respeitados, sintam-se felizes.

4.      O DIÁRIO NA ESCOLA: O que mais tem afligido os profissionais da educação atualmente?
Soraia Nunes Marques: Os métodos de ensino têm passado por sucessivas mudanças, tanto técnicas como estruturais. Muitos são os “pacotes” recebidos de cima, mas maiores ainda são as dúvidas dos docentes frente às chamadas “inovações”. Na cobrança para a utilização da nova proposta urgente, o que resta é ensinar do jeito que se entendeu, do jeito que der. O professor se depara também com a necessidade de desempenhar vários papéis, muitas vezes contraditórios, pois ao mesmo tempo em que se exige dele a estimulação da autonomia do aluno, pede-se que se acomode às regras do grupo e da instituição. Há pressões de todos os lados que podem suscitar efeitos colaterais, não anunciados nos contratos de trabalho.

5.      O DIÁRIO NA ESCOLA: A indisciplina dos alunos pode ser responsável pelos vários casos de professores constatados com a síndrome de Burnout?
Soraia Nunes Marques: Com certeza. A falta de comportamento do estudante em sala de aula resulta em um educador sobrecarregado, exausto, estressado que acaba dando aulas cansativas e antiquadas, gerando alunos desmotivados, desinteressados e por consequência, ainda mais indisciplinados. A união desses fatores tem diminuído a capacidade de tolerância e o autocontrole do docente, e assim, surgem conflitos na relação professor-aluno. Com a falta de ordem cada vez mais presente na vida escolar, e os educadores não sabendo lidar com ela, assim como também não sabem lidar com o Burnout, o que resta é um problema universal.

6.      O DIÁRIO NA ESCOLA: Como os educadores percebem que estão sofrendo de Burnout?
Soraia Nunes Marques: O diagnóstico da síndrome é muito difícil, pois ainda não se tem instrumentos válidos e postos à disposição da comunidade médica. Muitas vezes a pessoa pode ser acometida da doença e não apresentar os sintomas do Burnout. Parte dos professores são afastados do trabalho e os fatores geralmente alegados são o estresse e a depressão. Psiquiatras afirmam que hoje a doença já atinge de 30 a 40% da categoria. Muitos são os profissionais que estão adoecendo e ainda estamos longe de saber exatamente como lidar com isso.

7.      O DIÁRIO NA ESCOLA: Ao seu ver, como deveria ser o “ensinar” dentro das escolas?
Soraia Nunes Marques: Ensinar é um ato criador, um ato crítico e não mecânico. A curiosidade do professor e dos alunos, em ação, se encontra na base do ensinar-aprender. Esta proposta requer incentivo por parte do educador, pois o convida a sair da visão limitada. Requer disposição para ser agente transformador de uma sociedade. Requer, também, que o professor realize este ensinar satisfatoriamente e não apenas reproduza o ensino por meio de conteúdos incomunicáveis.

8.      O DIÁRIO NA ESCOLA: Qual a sua esperança para o futuro da educação no Brasil?
Soraia Nunes Marques: Somos sempre movidos pela esperança. Prefiro acreditar que a atual situação de desânimo e mal-estar docente não é o fim. Pelo contrário, é um recomeço, uma possibilidade de olhar por outro ângulo e enxergar saídas. Pensar em transformar uma realidade que avalio como injusta e perversa, e fazer com que esse pensamento ilumine a prática. Infelizmente, nos últimos tempos, a cultura parece algo abstrato e distante demais. Prova disso são os intermináveis cursos de capacitação, nos quais muitos professores vão apenas para assinar a lista de presença e cochilar nas cadeiras. Esta realidade precisa ser mudada, urgente.

Fontes:



Trio: Ilana, Laura e Rachel

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Violência escolar

Tipos de violência
A violência que as crianças e os adolescentes exercem , é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et al.(1989). A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia.
É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola .
  • Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. " É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes , obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989)
  • Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.
  • Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. " A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida ... porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes , abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ; RUA , 2002, p.335) a violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002)
  • Violência física - "Brigar , bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, neguinho sangrando, Ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999)

http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-escolar.htm

Trio: Aline Thompson, Vivian Leal e Erica Ramos
A síndrome de Burnout, conhecida também como a doença do esgotamento profissional tem sido bastante comum hoje em dia, mesmo sem que as pessoa saibam que sofrem deste mal, pelo fato de desconhecerem seus sintomas.
São vários os fatores que acarretam esta situação, que muitas vezes são confundidos com a depressão, com o stress, etc.
Existe tratamento, desde que o caso seja diagnosticado corretamente.
A qualidade de vida, alimentação, bom sono, atividade física, uso de antidepressivos, se necessário, são alguns meios de tratar essa síndrome.
Trio:
Aline Thompson
Vívian Leal
Érica Ramos
Resultado de imagem para sindrome de burnout
    Vivemos em um mundo que muitos ainda não estão conectados a tudo que esta a sua volta, seja pela falta de acesso advindo da desigualdade social, seja pela distorção das informações, ou até mesmo pelo desinteresse. O bullying foi um dos assuntos mais discutidos da última década. Muitas pessoas voltaram os olhos e até relembraram seu tempo de escola, onde a perseguição era certa, e houve de certa forma uma mobilização por parte da escola e da sociedade para discutir este assunto, em busca de projetos para combater o assédio moral. Porém, ainda há muito a ser feito! Após uma década de comentários muita gente precisa saber se aprimorar sobre este assunto.

                           Somos o trio:   
                         
                          Carla Cristina De Paula, 
                          
                          Thaís Rodrigues Da Glória,  
                         
                            Leonardo Rodrigues Barbosa


O Brasil está no topo do ranking mundial de violência contra o professor. Não podemos mais tolerar esta triste realidade!
Esse vídeo mostra  depoimentos reais de professores que sofreram algum tipo de agressão, como a professora Mariluce Oliveira, que fala da violência em sala de aula.
É o segundo depoimento de uma série de vídeos que o Professor Israel apresenta dentro da campanha "Diga não à violência contra o professor!".



Grupo: Leomir de Souza Silva, Luciana Castro da Silveira, Tatiana Henrique Brives de Oliveira

segunda-feira, 10 de outubro de 2016


https://goo.gl/images/Ml8l5L
Professores da rede pública tem sofrido com a  síndrome de Burnout, pois são profissionais que lidam diariamente com o stress ao adentrar numa sala de aula e enfrentar os mais variados problemas como superlotação, degradação, falta de respeito (inclui-se aqui também as ameaças sofridas),falta de material escolar, baixos salários, "revela um sentimento de deterioração da percepção da própria competência e falta de satisfação desses profissionais com o próprio trabalho, demonstrando estarem emocionalmente esgotados" (http://www.scielo.br/pdf/prod/v19n3/04.pdf    pág 3), resultando num total desdém com a profissão, que deveria ser a mais respeitada de todas, afinal todas as demais tiveram um educador à frente.
Trio Marcia, Marcio e Simone
 Pólo Magé
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Trio  : Aline, Érica e Vívian.

Violência Escolar - Bullying Virtual




   
    Infelizmente, este tema é muito vivido pelos profissionais de educação, o que acontece bastante nas escolas é o bullying e pode ser mais intensificado quando ele torna-se um bullying virtual, onde ultrapassa o bullying de forma pessoal e divulga-se por meio da internet, tendo uma massa maior de participantes, o que torna altamente constrangedor a violência que é provocada a vítima. 
    Foi retirado do site "Chega de bullying" algumas informações resumidas sobre o bullying virtual o qual gostaríamos de compartilhar aqui:

EFEITOS NEGATIVOS DO BULLYING

O bullying não é apenas cruel e intimidador, ele pode provocar danos emocionais sérios e afetar a vida de uma pessoa por muito tempo.

AS CRIANÇAS QUE SOFREM O BULLYING DIRETAMENTE

Normalmente acham que a culpa é delas, mas não conseguem fazer nada para impedi-lo
Podem se afastar da vida social por medo de mais humilhação
Podem sofrer danos psicológicos no presente e no futuro
Podem se machucar ou desenvolver problemas de saúde
São mais propensas a faltar às aulas e até a abandonar a escola
Podem querer se vingar usando a violência

AS CRIANÇAS QUE PRATICAM O BULLYING

São mais propensas a se envolverem em brigas e a terem comportamento agressivo
Muitas vezes, vão mal na escola e até desistem de estudar
São mais propensas a terem problemas com a lei
São mais propensas a serem agressivas na vida adulta
São mais propensas a terem problemas na adolescência e vida adulta

AS CRIANÇAS QUE TESTEMUNHAM O BULLYING

Normalmente se sentem culpadas por não terem impedido e até se sentem cúmplices
Às vezes, também acham que podem ser as próximas vítimas
Podem sofrer emocionalmente
São mais propensas a faltar às aulas

BULLYING-VIRTUAL

É uma agressão que acontece pelo computador, celular e outros aparelhos eletrônicos, e não cara a cara.

COMO?

Com o envio de mensagens maldosas ou mal-educadas
Com fofocas ou mentiras espalhadas por email ou redes sociais
Com vídeos, perfis nas redes sociais ou sites que envergonhem ou humilhem os outros

O bullying na internet é muito diferente do praticado pessoalmente, porque as mensagens e imagens podem ser:

-Enviadas em qualquer hora e em qualquer lugar
Compartilhadas com muita gente 

-Enviadas anonimamente

As crianças envolvidas têm mais propensão a:
Faltar na escola
Tirar notas baixas
Ter uma baixa autoestima
Desenvolver problemas de saúde








Trio: Joseli Lopes, Maria Lucia Amaral e Verônica Spineli

Violência escolar




O vídeo acima[i] retrata a situação violenta que muitos gestores e professores tem enfrentado nas instituições de ensino do Brasil, sejam elas públicas ou privadas.
Heidrich[ii] fala um pouco sobre a violência nas escolas:

“Os muros pichados e os vidros quebrados são apenas o cenário de um drama presente em muitas escolas. Enquanto do lado de fora o tráfico de drogas e as gangues envolvidas com roubos e homicídios pressionam para entrar - e não raro encontram brechas -, do lado de dentro alunos e professores são agentes e vítimas de agressão física e verbal e de uma lista enorme de atos violentos. Alguns acreditam que a solução seja o isolamento do mundo exterior com grades reforçadas e portões cada vez mais altos, cadeados e câmeras de vídeo. Essas barreiras, embora deem a sensação de segurança, não resolvem o problema. Ao contrário, deixam a instituição ainda mais acuada, com professores amedrontados e gestores intimidados.”

Segundo pesquisas feitas por Heidrich, existem três tipos de violência na escola: a violência dura, a violência simbólica e a microviolência.
A violência dura é aquela que resulta em atos criminosos. A escola, em muitos casos, acaba sendo a extensão da violência que há em seu entorno. A criminalidade invade os portões e com repressão dificilmente há eficácia no tratamento deste problema. As escolas têm superado a violência dura quando a equipe gestora compartilha o fazer pedagógico, dando lugar à comunidade. Por meio desta parceria, da problematização do papel da escola, da garantia do espaço escolar para uso produtivo da comunidade, a violência externa acaba por perder suas forças no ambiente interno.
A violência simbólica é aquela representada por meio da depredação do espaço escolar, assim como pela postura repressora incutida no fazer pedagógico da instituição. Nesses casos é necessário que a equipe pedagógica repense suas práticas, superando a postura autoritária e dando lugar ao aluno para que seja agente ativo no processo de aprendizagem.  O desenvolvimento de projetos que trabalhem a necessidade dos cuidados com o espaço escolar e do reconhecimento de propriedade deste espaço por meio do aluno também é fundamental para vencer esse tipo de violência.
Por último, a microviolência é aquela que acontece entre os alunos e entre estes e os professores, ou qualquer outro profissional da escola. Uma das causas deste tipo de violência é o fracasso no ensino e na aprendizagem. A tensão por parte dos professores e alunos por não conseguirem superar as dificuldades encontradas no dia a dia acaba por resultar, muitas vezes, em violência. Esta violência pode ser sanada através de estudos dirigidos, pesquisas e ações efetivas visando o alcance real dos alunos.
Concluindo, a tratamento das múltiplas violências que ocorrem na escola se dá por meio de pesquisas, diálogos e ações eficientes. Neste caso a abertura de portas, ao invés do trancamento, o estabelecimento de parceria com a comunidade e o diálogo aberto com o corpo discente é o melhor caminho para o término de situações como aquela retratada no vídeo acima. Vale ressaltar que, de forma alguma, é uma tarefa fácil e que apresenta resultados imediatos. No entanto, cabe à equipe gestora identificar os problemas e buscar soluções adequadas.



[i] Jornalismo SBT. Brasil é o país com maior índice de violência nas escolas. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=yCEYz3orMcg>. Acesso em 8 de out de 2016.

[ii] HEIDRICH, Gustavo. Aqui a violência não entra. Disponível em <http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/aqui-violencia-nao-entra-470139.shtml>. Acesso em 8 de out de 2016.

Sou a aluna Ingryd M. da Silva (mat 12212080226)