segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Assédio Moral e o trabalho do orientador pedagógico

Individual: Allan de Souza Berbat



A atitude democrática é necessária, mas não é suficiente. Precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho.(GADOTTI, 1980, p.4)
 Um dos principais papéis do orientador educacional é fazer uma escuta atenta das relações interpessoais construídas no cotidiano, ajudando a revelar o currículo oculto que se produz e reproduz nos diversos ambientes de aprendizagem. A atuação dele, porém, se potencializa quando está integrada ao trabalho da equipe pedagógica. Sendo assim a capacidade de orientação reproduz a eficácia no mesmo modo em que interage e se integra a escola, provocando mudanças na gestão escolar e a vida escolar dos educandos. Além de toda a sistemática envolvida para os orientadores, supervisores e coordenadores pedagógicos, sobressaem também nestas profissões a difícil missão de recuperar indivíduos que sofram caso de assédio moral, violência escolar e transtornos no ciclo social e familiar. Tendo em mente que dos problemas, que enfrentamos no assédio moral, temos a vítima que sofre bullying, e o agressor, que costumeiramente tem problemas no seio familiar, portanto, age com outras pessoas como a referência que o mesmo tem dentro de sua casa. Esses conflitos devem ser mediados da melhor forma para que não haja ônus tanto para vítima quanto que para o agressor. Abaixo segue breve imagem sobre alguns dos pontos que devemos nos atear a gestão do coordenador/orientador/gestor pedagógico:
Por isso o Orientador Educacional deve ser um facilitador das relações interpessoais, acompanhar os alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem e comportamento, acompanhar os alunos faltosos, ser um articulador na prevenção aos males sociais e ainda, ser um facilitador no processo de inclusão, favorecendo assim a aproximação entre a escola a família e a comunidade em geral.
Por ser uma área tão importante para a educação, torna-se necessário desenvolver um estudo mais apurado sobre o assunto, discutindo as interferências legais e práticas da Orientação no cenário educacional, tendo em vista que a atuação do Orientador Educacional vai além da escola, e penetra nos ambientes sociais, políticos e legais que, atualmente, sofreram alterações substanciais, pela dinâmica imposta pelo desenvolvimento dos diferentes setores da sociedade e pelo processo de globalização e de acesso rápido e ilimitado ao acervo do conhecimento universal.   
Como é sabido, a tarefa do Orientador Educacional desenvolve-se essencialmente junto aos alunos, principalmente na adolescência, uma vez que se encontram numa fase de definição e maturação do seu capital cognitivo, reconhecido por ser uma fase conflituosa,  desafiadora e afirmativa, exatamente, por ser uma fase de mudanças significativas e de transição, com um grande potencial a ser trabalhado, de forma consciente e coerente com as práticas pedagógicas atuais e o desenvolvimento da autonomia e o espirito crítico reflexivo. Em face da dinâmica do processo educativo, frente ao mundo transformação vertiginosa, é um imperativo a presença do Orientador Educacional nas escolas. É preciso, no entanto, criar as condições mínimas de trabalho, e, que sua importância sentida e reconhecida e valorizada por todos que estiverem envolvidos na tarefa educacional.


Nenhum comentário:

Postar um comentário